domingo, 20 de maio de 2012

ABAYOMI (Nos navios negreiros...)

Quando a minha professora da pós contou essa história, eu sabia que tinha de recontá-la aos meus aluninhos da pré-escola. Foram duas aulas bastante educativas (principlamente pra mim), porque as crianças são de uma extrema sinceridade, que, às vezes, pode chocar qualquer professor.

Enfim, seguem fotos das bonequinhas feitas por eles, mas antes, a história da ABAYOMI.



ABAYOMI


Quando os negros vieram da África para o Brasil como escravos, atravessaram o Oceano Atlântico numa viagem muito difícil. As crianças choravam assustadas, porque viam a dor e o desespero dos adultos. As mães negras, então, para acalentar suas crianças, rasgavam tiras de pano de suas saias e faziam bonecas com elas para as crianças brincarem. Essas bonecas são chamadas de Abayomi. As Abayomi são pequenas bonecas pretas, feitas de pano e sem costura alguma, apenas com nós ou tranças. A boneca Abayomi valoriza a cultura africana e contribui para o reconhecimento da cultura afro-brasileira, pois faz parte da herança cultural dos negros africanos para o Brasil. A palavra Abayomi significa: encontro feliz, ou encontro precioso, aquele que traz felicidade e alegria.

Quando você dá uma boneca Abayomi para alguém, esse gesto significa que você está oferecendo o que você tem de melhor para essa pessoa.

A palavra Abayomi, do ioruba, significa aquele que traz felicidade e alegria. Quer dizer encontro precioso: abay = encontro e omi = precioso




domingo, 13 de maio de 2012

QUE DIA DAS MÃE?

R$ 1.937 POR MÊS É O CUSTO DE UM PRESO EM SC

Não gostei da matéria publicada nesse domingo, dias das mães, sobre o custo de um presidiário ao estado, porque nele alguma muita bobagem.

1ª Se uma pessoa vai presa, temos que desembolsar 1937 reais para sustentá-la. Beleza, enquanto um professor tem que se sustentar com pouco mais de 1400 reais, trabalhando 8 horas por dia, geralmente perdendo o almoço e corrigindo provas nos finais de semana (nem venham falar da hora-atividade porque eu sei que tem gente que nem tem tempo de recebê-la. E o preso? O preso fica lá parado, sei lá fazendo o que, mas com certeza não sendo xingado porque não ensino direito os filhos (os filhos até desse próprio preso que não têm pai e muitas vezes mãe que os eduquem, mas que os defedem mesmo quando estão errados!).

2ª Se a pessoa vai presa, a família do preso recebe auxílo conforme o último salário do preso (se for menos que 915 reais!) MAS HEIN? E o desgraçado de professor, quando fica dois meses esperando as aulas começarem sem receber um centavo??? Tem que cometer delito, ficar dois meses na penitenciária e ganhar os tais 900 reais. Eu acho que sim, porque ninguém vai dar um auxílio-professor-desempregado, ou vai? Ou seja, a família do professor tem que ralar, fazer bico ou procurar emprego temporário pra poder bancar as contas. Bom, se ninguém fizer NADA (passear, viajar, comprar roupa ou algo para a casa) no final do ano, o professor pode guardar o décimo e as féria pra sanar as contas básicas, não é?

É, é isso que a gente tem que fazer: ficar dentro de casa sem espiar para fora. E deixa a família do preso ganhar nosso dinheiro. Porque ele sim é um modelo exemplar de cidadão. Precisa ser ajudado, ele sim sabe educar os filhos, melhor que o professor que, às vezes, tem mais de uma faculdade, e não aprendeu nada, não é?

Professor é burro mesmo. Vai trabalhar por 1400 reais, quando podia estar na cadeia e ajudar a família sem fazer nada.

sábado, 12 de maio de 2012

RELEITURAS

O livro STREGA NONA conta a história de uma vovó feiticeira que precisa de ajuda e contrata um ajudante. So que o ajudante não segue as instruções da vovó e acaba se dando mal.

Depois de ler, estudar o texto e encenar com meus aluninhos, resolvemos fazer um tipo de releitura: desenhar a parte da história que mais nos marcou.

Estão aí! Mas cautela! Os desenhos podem conter spoilers do texto.

O macarrão saíndo da casa da vovó e invadindo a cidade.
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O macarrão saído da casa da vovó, que vê tudo e volta para casa.
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terça-feira, 8 de maio de 2012

BRUXISMO OU BRUXARIA?

Cheguei hoje num dos locais onde trabalho, e uma mãe queria falar comigo.
Ela me perguntou o seguinte:
- Você está ensinando bruxismo para a minha filha?

E eu, pasma, pensei: Bruxismo? Mas por que diabos eu iria ensinar a uma criança de 5 anos a ranger os dentes?
EXPLICO: a mãe, na verdade, se referia a eu ensinar bruxaria a filha.
E vocês devem pensar: Uma professora ensinando bruxaria? Onde esse mundo vai parar? (Eu, com cara de MEME alucinado iria responder: VIREI PROFESSORA DE HOGWARTS!!!! {Que é o meu sonho, gente!}) Mas não foi isso. (Que pena, cera de ouvido.)

O que acontece é que estou encenando a peça a Princesa e o Sapo. E na história, tem uma bruxa. E duas das crianças da sala resolveram criar o personagem dela (a bruxa), e sairam a pedir a suas mães que comprassem fitilhos e botõezinhos para colar nas roupinhas das respectivas.
Eu, na minha santa ingenuidade snapéticA (que não era nada ingênuo, o professor), jamais pensei que ia dar tumulto as crianças escolherem entre criar bonecos de príncipes e princesas e bruxas e sapos, mas deu.

Que fazer se a mediocridade das pessoas que não fazem uma faculdade, nem duas, sabem mais do que aquele que as cursou e está plenamente preparado para ser um professor?

O mundo da criança é o mundo da imaginação, e fazer parte de peças teatrais é ótimo para seu desenvolvimento.

Como eu sempre digo e, cada vez mais, afirmo: O BRASIL ESTÁ PERDIDO.

Viva la France!

sábado, 5 de maio de 2012

Depois de um longo inverno (ou seja, um feriado pra lá de desprezível, com muita incomodação e, por consequência, uma labirintite que me deixou de cama por três dias, cá estou pra dizer que meu micro ainda foi pro conserto, e hoje as caixas de som literalmente explodiram, com direito a fumacinha e fedor.

Barbaridade, ninguém merece.

Vou em busca de planos de aula para segunda.

quinta-feira, 26 de abril de 2012

2012 já no final de abril

Segundo o que rola na internet (e na cabeça dos que creem) vou precisar pagar apenas mais 8 prestações do carro novo financiado, já que o mundo acaba no final de ano. Será que eu paro de pagar?

Bem... os juros de mora não irão perdoar se um cometa não destruir a Terra até 2013. Acho que pagarei então.

Mas enfim, criei essa fronteira depois de muito tempo no limbo. Mas depois de algumas conquistas (as quais consegui somente porque minha mãe e o Jorge dela ajudaram), retomei a vontade de escrever.

Fazia anos que eu não sentava na frente do pc e digitava sem problema algum... se bem que eu ainda tô terminando a segunda facul e a segunda pós, o que vai me comer tempo até final do ano, mas, vá lá (como dizem os descendentes de italiano por aqui).

Esse espaço é pura e unicamente para divulgação do que venho fazendo com meu tempo (seja pessoal ou profissional). Vamos ver no que dá. Já fiz várias tentativas ao longo dos anos com blogs e site. Alguns me trouxeram dores de cabeça, mas todos eles não tiveram a atenção que deveria.

Última fotografia tirada com a velhota Sony Cybershot (desgraça de quebra-cabeça falhado da Grow (amo a Grow mesmo assim).

Agora: terminar o memorial descritivo, reler o artigo e procurar material na biblioteca da facul para novo artigo. Chega dezembro!